sexta-feira, 18 de setembro de 2009

SPA cerebral

Impossível manter a ansiedade sob controle depois de 9 meses de tratamento, estou ansiosa com o fim do mesmo (12 semanas yuupyyy) e por mais que eu declare minha fé e creia na cura sou humana e de vez em quando sinto-me um pouco "cambaleante" rsrsrsrs. Sou bastante ciente das dificuldades de tratamento do meu genótipo e a baixa porcentagem de R.S.V Resposta Sustentável do Vírus) ao tratamento.

Falando de uma forma mais simples... Algumas pesquisas acham que o sub-tipo 1b é ao que parece o mais agressivo dos Vírus, com uma predisposição maior de avançar para a cirrose, e respondendo menos a terapia com Interferon.

É comum recidivas nesse tipo de genótipo e apesar da fé e da esperança, essa é uma realidade que preciso enfrentar e estou tentando encarar isso com o mesmo bom humor com que encarei o tratamento até agora.

Creio que a vida (os problemas) deva ser encarada "de frente" e que todas as possibilidades devam ser avaliadas para evitar frustrações intensas e também um desgaste emocional desnecessário (digo desnecessário por ser ciente que "acidentes de percursos" podem ocorrer).

Acompanho muitas pessoas que passam pelo tratamento com a mesma resposta virológica negativa e depois desmoronam ao fazerem um novo PCR no fim do tratamento e descobrirem que o "bicho papão" voltou.

Não estou sendo negativa, apenas "realista" (mesmo crendo em um Deus de milagres). Não posso prever o futuro e estou tentando viver esse presente com os pés bem firmes no chão para não correr o risco de "escorregar".

É minha forma de autopreservação, vivo o presente, me alegro com as vitórias, mas jamais acreditei que a vida é um mar-de-rosas e que o mundo é Pink rsrsrs. A vida é um desafio constante e precisamos estar preparados para as adversidades também.

Apesar do grande otimismo sou um tanto quanto realista (ser realista e manter uma visão otimista parece dúbio, mas é possível alcançar essa perspectiva e ainda manter uma "mente saudável" rsrsrsrs).

Até certo ponto, ter medo é natural e saudável. Um dos fatores de sobrevivência da humanidade, desde a pré-história, foi o condicionamento a ter reflexos rápidos. Quem dormia no ponto, ficava para trás, morria de fome. Por uma questão de seleção natural, o homem lembra mais facilmente das coisas ruins. Ao ler uma notícia ruim, o normal é sentir algo desagradável. Essas sensações são interpretadas pelo cérebro antigo, o sistema límbico, da seguinte forma: se tenho essa sensação ruim, é porque isso é "perigoso". O fato entra então na memória emocional e fica registrado como algo perigoso que coloca a vida em risco.

O que não pode acontecer é ficarmos paralisados pelo medo e criando "fantasmas" emocionais.

Neste momento estou buscando equilíbrio entre a inteligência racional e a emocional (estou colocando meu cérebro em uma espécie de " SPA" rsrsrsrs).

O fim do tratamento e a R.S.V. é apenas uma etapa a ser vencida e encarando desta forma acredito que estou chegando ao fim de uma "etapa".

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sei que ando “sumida”...

Sei que relaxei com meu cantinho, mas é a preguiça que anda enormeeee e escrevo tanto na comunidade hepatite c que fico com preguiça de escrever aqui novamente rsrsrsrs.

   

Estou me sentindo bem (na medida do possível) e só uma "ferida" enorme no canto da minha boca é que anda me deixando chateada rsrsrsr.

   

Estou mais ativa agora no final do tratamento, mas não deixo de sentir cansaço.

Meus exames estão ótimos, graças a Deus e tenho fé que permanecerão assim até o fim do tratamento.

   

Também estou mais calma, mais centrada e já consigo "me controlar" rsrsrsrs.

 

Com as melhoras significativas que estou tendo alguns medicamentos de "apoio" já foram deixados de lado (meu bolso agradeceu bastante kkkkk). Continuo com o antidepressivo e o calmante conforme receitado pelo médico, mas logo as doses serão diminuídas (atualmente tomo 20mg de citalopram e 2mg de alprazolam).

 

Quando exagero um "pouco" sinto dores no corpo, mas nada tão grave que me faça tomar medicamentos fortes para dores.

 

As dores de cabeça deram uma trégua e as dores do estômago estão mais calmas (ou será que me acostumei???).

 

O que posso dizer é que o tratamento é difícil, mas é possível, basta termos um pouquinho de garra e perseverança.

 

Abraços para todos.

 

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

AAAA preguiça.... rsrsrsrsrs

Tenho muitas coisas para contar, mas francamente, estou com tanta preguiçaaaaa que não consigo nem raciocinar direito (minha cama não sai da minha mente e fico louca para me atirar nela kkkkk).
Estou com muitos enjoos, perdendo bastante peso, as dores estomacais continuam judiando, mas fora tudo isso estou bem e feliz da vida.
Prometo que assim que eu "sarar dessa macaca" venho contar as novidades para vcs rsrsrsrs.
Daqui 13 semanas acabo meu tratamento, e sei que logo minha vida voltará ao normal. Até lá vou mais é curtir mesmo essa preguiça kkkkkkk.
Bjsss.